Em 2025, o Google Drive oferece criptografia padrão para proteger dados em trânsito (TLS) e em repouso (AES-256 bits), porém não utiliza criptografia de conhecimento zero, o que significa que o Google detém as chaves de criptografia e pode acessar e escanear os arquivos armazenados. Isso gera preocupações de privacidade, especialmente para empresas que lidam com dados sensíveis ou que precisam cumprir regulamentações como o GDPR, pois o Google pode usar os dados para melhorar seus serviços, incluindo escaneamento automático para malware e outras análises.
Além disso, o Google Drive não suporta proteção por senha nativa para pastas e não oferece criptografia de ponta a ponta, o que pode resultar em riscos de vazamento de links compartilhados e acesso a metadados pelo Google. Para usuários corporativos, o uso de contas pessoais ou compartilhamentos desorganizados pode levar a perda de controle sobre os dados, dificultando a conformidade com a LGPD e aumentando o risco de vazamentos e violações de sigilo.
Em termos de segurança adicional, a partir de 2025, o Google bloqueia o acesso por apps considerados menos seguros, exigindo métodos de autenticação mais robustos, como o login via OAuth, para proteger as contas. Também há exigência crescente de autenticação multifator para contas Google Cloud e Gmail, reforçando a proteção contra acessos não autorizados.
Por fim, embora o Google Drive ofereça conveniência e segurança básica, para quem necessita de privacidade avançada e controle rigoroso, soluções alternativas com criptografia ponta a ponta e proteção por senha, como o Mailfence, podem ser mais adequadas. Empresas que utilizam o Google Drive devem implementar gestão rigorosa de permissões, auditoria de acessos e considerar soluções corporativas gerenciadas para garantir conformidade com a LGPD e segurança dos dados.
Principais considerações sobre segurança e privacidade no Google Drive em 2025:
- Criptografia em trânsito e em repouso (TLS e AES-256), mas sem criptografia de conhecimento zero (Google pode acessar dados).
- Escaneamento automático dos arquivos para segurança e melhoria de serviços, sem uso para publicidade.
- Ausência de proteção por senha nativa para pastas e falta de criptografia ponta a ponta.
- Riscos para empresas que usam contas pessoais ou compartilhamentos desorganizados, com impacto na conformidade LGPD.
- Bloqueio de apps menos seguros e exigência de autenticação multifator para maior proteção de contas.
- Alternativas mais seguras disponíveis para quem precisa de privacidade reforçada, como soluções com criptografia ponta a ponta.
Essas informações indicam que, em 2025, o Google Drive mantém um padrão robusto de segurança básico, mas apresenta limitações importantes em privacidade e controle, especialmente para uso corporativo com dados sensíveis.
